sábado, 9 de abril de 2011

E assim começamos....


"... o nosso início..."

"Deus está na alegria do sagrado no carnaval,no embalo do berimbau, no estrela da manhã, na raiz do congado, no doce da maçã, no pau e lata encantado...

                       Era um tempo de pardais, e de sonhos se bem que muito mais de sonhos do que pardais. Nascido a idéia no dia 20 de Novembro de 2009, resultado de uma reunião na Capitania das artes, onde o ponto de cultura da Redinha, representado pelos professores Enoque e Ivone, que nos permitam falar que o amor dá significado ás relações e a estes o nosso reconhecimento pelo apoio que nos proporcionou a uma integração, que nos deu condições de pô-lo na rua; Eles foram os grandes responsáveis pelas articulações, nos ouviram em particular os religiosos de matriz africana e se sensibilizaram com a necessidade de um bloco afro representada então pela caríssima Josineide da Silva (Zeza da Redinha), onde nos incluíram no programa do carnaval da Redinha. A estes devemos o nosso início.



           Muito mais sonhos do que pardais, bem poucos pardais, no primeiro ano saímos com apenas 9 pessoas, eram 7 religiosos e os professores Enoque e Ivone, totalizando 9 pessoas. O mais puro vínculo á cultura no ano de 2010, junto com outros blocos, o intrépido o melhor, o maior banda percussiva do Rio Grande do Norte o Pau & Lata. Aqui também nosso reconhecimento ao nosso mestre Danúbio Gomes, a ele devemos nosso hino e a tudo que aprendemos que a nossa evolução depende do nosso poder de servir, que diferente de inteligencia à sabedoria, diz nascemos para eternidade e com paus e latas tocar liberdade o que não se corrompe com o tempo. De Omulu nosso presente.



          Desfilamos todos de branco, com detalhes em estampas que remetessem a África e a toda nossa ancestralidade, que segundo o pensamento romano diz que:"Cultura é o ato de cultuar o espírito, como cultivar uma planta, é acompanhar o seu crescimento como uma espécie de virgília, em torno do crescimento natural da potencialidade do homem. A cultura se desenvolvera do mesmo modo que uma planta, assim como a verdade em Terésias (o áugure de Édipo, rei de Sóclofes)que já nasceu com ela, um sistema total de vida, "foco" de manisfetação de verdade do sentido e da razão. Consciente, Estrela da Manhã reconhece ser um recurso que deve ser utilizado na luta pela liberdade cultural, o nosso objetivo é dá voz a ancestralidade e unir o povo pela igualdade racial. Pelo direito á visibilidade aos formadores da cultura brasileira e que a preservação se dá pela continuidade. Uma ação afirmativa.
"...é na quizumba que se mistura na cor, que se cruza os caminhos, aflora o amor..." (Danúbio Gomes)




SEGUNDO ANO - Era um tempo de mais pardais e os mesmos sonhos, mais apaixonados, com mais vontade de dizer: Bom dia Estrela da Manhã! Como diz Flaviana, uma das fundadoras do afoxé, e ver o sorriso e a dança e toda beleza afrobrasileira da menina menino Polyanna, também uma das fundadoras e o mistério de conhecer o meu amor que hoje me chama de meu amor, e os nossos amigos, irmãos de religião de matriz africana, o Professor Luiz Assunção, estudioso de nossas almas, poder apertar sua mão, contar com a diferença de Babá Marcelo de Omulu e seus filhos que encantaram e sacralizaram a nossa voz rompendo com as vezes surdez, ele saudou o senhor do dia (olojo oni, mojuba ó!!! senhor do dia meus respeitos)o senhor fez a diferença!Socializou mais de 100 pessoas nas ruas Redinha, que por vez paramos o trânsito e o Pau & Lata tocava as pessoas estas saíam de suas casas e nos acompanhavam. 
NÓS EXISTIMOS!


 "...Olojo oni mojuba ô...!!!"




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